sábado, 15 de novembro de 2008

Os jogos estão de volta


Com seu conceito visionário (e meio destorcido) de redenção a LionsGate traz a quinta parte da saga de Jigsaw, “Jogos Mortais V”. O filme continua exatamente onde o capítulo anterior parou; o detetive do FBI, Peter Strahn, (Scott Patterson)segue as pistas de Jigsaw no intuito de prendê-lo, mas acaba se envolvendo em seus jogos.

Esse capítulo mostra peças que ficaram nas sombras até hoje. As cenas em flashback vão desde o encontro de Jigsaw com seu sucessor até a montagem de algumas das armadilhas redentoras. O detetive Mark Hoffman (Costas Mandylor) aparentemente era a última pessoa a escapar das armadilhas do serial killer mais procurado, mas quando seu segredo fica ameaçado ele precisa se livrar de toda e qualquer pista que possa revelar quem ele é na verdade.

Durante a história ainda se encontram as últimas cinco vítimas de Hoffman. Todos estão presos em uma sala com seus pescoços por um fio, literalmente, e precisam tomar uma grande decisão para continuar com o jogo. Entre uma cena e outra a ligação entre eles vai ficando cada vez mais clara. Enquanto isso Strahn chega mais próximo da verdade.

O roteiro e produção desse filme conseguiram trazer de volta o sucesso que os dois primeiros filmes fizeram. Mesmo com suas mortes elaboradas, marca da saga (e motivo dos fãs irem assistí-lo), o filme prende mais atenção pelo suspense e pela tensão entre os dois detetives.

E só para terminar, lembre-se: Sempre jogue pelas regras. Afinal, nunca se sabe quando uma armadilha mortal vai aparecer.

Os Wild Cats vencendo mais que um jogo



O estúdio Disney trouxe para o público mais jovem a paixão pelos musicais. Quando antes os sucessos eram “Cats”, “O Fantasma da Ópera” e “Grease”, agora quem comanda as paradas de sucesso, seja nas rádios ou nas bilheterias é “High School Musical 3 – Ano da Formatura”.

Nessa terceira parte da história Troy (Zach Efrom) e Gabriella (Vanessa Hudgens) pensam sobre seus respectivos futuros após se formarem, já que podem ficar mais de 1600km de distãncia um do outro. Para aliviar um pouco a sensação de que tudo está terminado eles, juntamente com os outros integrantes da turma resolvem fazer um último musical, com o tema Ano da Formatura.

As coreografias feitas pelo diretor Kenny Ortega têm influência de diferentes estilos. Hip-hop, break e pop/rock surgem a todo momento no decorrer do filme. Alguns passos das músicas “A Night To Remenber” e a cena de “The Boys Are Back” relembram muito John Travolta em “Grease” e “Pulp Fiction”.

Além de tudo alguns cenários do filme se misturam com o cenário teatral conforme certas músicas vão sendo apresentadas. Um trabalho inteligente e bem feito.

A Disney fez bem em lançar apenas esse filme diretamente no cinema. Os fãs já estão acostumados com os personagens e esperam um ápice para o relacionamento de troy e Gabriella. Com um roteiro um pouco mais adulto, músicas que ficam na cabeça por um bom tempo e coreografias elaboradas de forma espetacular, não é de se estranhar que a bilheteria desse filme tenha desbancado filmes como “007”, “Mamma Mia” e “Jogos Mortais V”.

O retorno do espião mais famoso


James Bond (Daniel Craig) volta em sua segunda missão como um agente 00. Em busca de vingança pela morte de Vesper Lynd (Eva Green) a mulher que amava, Bond interroga o Sr. White, integrante da organização que a chantageava. Durante sua investigação, que passa a ser pessoal, Bond descobre que essa organização é maior e mais perigosa do que todos poderiam imaginar.

A sede de vingança coloca o agente secreto britânico frente a frente com a perigosa Camille (Olga Kurylenko), que está ligada com Dominic Grene, um empresário que possui grande influência entre os membros dessa organização, que mantém membros ocultos dentro da CIA e até mesmo da MI6.

A inovação desse filme é a quantidade de cenários diferentes por onde o agente passa. Áustria, Itália e Rússia são apenas alguns dos lugares por onde Bond deixa um rastro de destruição e morte. Um clima intenso envolve o agente em uma rede de mentiras e traições onde ele não pode confiar em ninguém.

Algo que ficou faltando foi a presença do engenhoso agente “Q”, que sempre mantém Bond repleto de utensílios futurísticos. Sem relógio com corda de titânio, sem óculos com visão de raios-x e sem caneta laser? Poxa esses são assessórios básicos para um agente secreto. E o que é ainda mais revoltante: nada de carro super tunado com carroceria blindado capaz de resistir a explosões, disparar mais de 200 tiros de metralhadora e sem despejar óleo na pista. Talvez o governo secreto britânico já tenha sido atingido pela crise econômica.